- Quem Somos
- Depoimentos
Depoimentos
-
Alice Santos
Estudante de Pedagogia na Universidade Federal da Bahia e estudante de Letras-Libras na Uniasselvi
Acesse o vídeo da Alice Santos em: https://www.instagram.com/p/CUOH4ojJhrv/
-
Emylle Almeida
Fonoaudióloga bilíngue, formada na Universidade Federal da Bahia - UFBA.
Acesse o vídeo da Fga. Emylle em: https://www.instagram.com/p/CULyGfGJCa0/
-
Thiala Rôla
CRFa: 4 -11995-5
Fonoaudióloga bilíngue, especialista em Saúde Mental Infantojuvenil, Mestranda em Ciências da Reabilitação pelo PPG-REAB - UFBA.
Acesse o vídeo da Fga. Thiala em: https://www.instagram.com/p/CUQYWo3J_r8/
-
Fga. Jéssica Moura
CRFa: 4 -12804
Fonoaudióloga bilíngue formada pela UFBA. Fez Residência Multiprofissional em Saúde no HUPES - UFBA.
Acesse o vídeo da Fga. Jéssica em: https://www.instagram.com/p/CUJAtlzpDEY/
-
Fga. Manuela Moreira
CRFa: 4 -13647
Ex-extensionista do PAIS. Fonoaudióloga bilíngue formada pela UFBA.
Acesse o vídeo da Fga. Manuela em: https://www.instagram.com/p/CUGXXQUpGvd/
-
Fgo. Ailson Camilo Ribeiro
CRFa 4-13564
Fonoaudiólogo graduado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
O HOMEM INTERNADO NA UTI HÁ 18 DIAS QUE NÃO CONTACTAVA"Hoje eu atendi um surdo, traqueostomizado. O interno de medicina disse que ele não contactava, que não respondia. Na lista de problemas, no quadro clínico, constava deficiência auditiva. Recordei que ouvira, em um outro momento, que o sujeito era usuário da LIBRAS. Como de costume, após discussão com a equipe, fui atendê-lo e as mãos que foram treinadas para aspirar com uma enquanto a outra desinsufla o cuff, agora encontrava um grande desafio: "como fazer tudo se preciso das duas mãos para nos comunicar?". Pedi ajuda, a preceptora se ofereceu. Segui com meu plano terapêutico, mas antes quis conhecê-lo, ele tentava responder todas as vezes, mas a letargia medicamentosa o atrapalhara nos movimentos finos, mas me compreendia, eu podia ver, nos meneios de cabeça. Os olhos dele brilhavam! Por algum motivo, estava emocionado. Ele até ria em alguns momentos, a frequência cardíaca e respiratória reduziram, ele estava bem, ele estava confortável. Ele seguiu todos os comandos que solicitei durante a abordagem, ele estava me entendendo e eu também o entendia! Chegara ao fim, encerrei a abordagem, me despedi, o deixei bem, estável, confortável e feliz! Ele estava feliz! Retornei mais tarde para a unidade, ele me olhava, não parava de olhar, para onde quer que eu fosse. Enquanto evoluía em um computador, ele estava sendo transferido da unidade, pois recebera alta da UTI. Enquanto sua maca era empurrada em direção à porta ele ainda me olhava, até virou a cabeça, nossos olhares se encontraram, ele sorriu e novamente mais um meneio de cabeça. Eu o entendi, sabia exatamente o que ele queria me dizer, o homem internado na UTI há 18 dias que não contactava."